Grécia recebe 110 mil milhões
Plano de austeridade grego implica corte de subsídios, pensões e aumento de impostos sobre o consumo.
"A Grécia vai receber 110 mil milhões de euros, até 2013, da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) - 80 mil milhões do primeiro e o restante do segundo - , depois de os ministros das Finanças da Zona Euro terem ontem à tarde aprovado o plano de ajuda àquele país, mediante medidas de austeridade que vão ser implementadas pela Grécia.
Desta quantia, Portugal vai emprestar à Grécia 2064 milhões de euros, anunciou ontem Teixeira dos Santos. O ministro das finanças português sublinhou que "não há risco de Portugal perder dinheiro" com esta operação, que não foi desenhada para "ganhar dinheiro", mas sim para "dar estabilidade à moeda única".
Assim sendo, o executivo grego compromete-se a reduzir o défice para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) até ao final de 2014 através de poupanças de 30 mil milhões de euros nos próximos três anos, além dos 4,8 mil milhões já anunciados para 2010. No final de 2009, o défice orçamental da Grécia era de 32,2 mil milhões de euros, o que correspondia a 14% do PIB.
No entanto, o ministro das Finanças grego, Georges Papaconstantinou, anunciou ontem a revisão em baixa da previsão do crescimento económico em 2010, para menos 4% do PIB, contra os menos 2% previstos anteriormente. Este responsável afirmou que o país espera "voltar o mais depressa possível" a financiar-se no mercado, para não ter de usar a totalidade da ajuda da União Europeia e do FMI prevista para os próximos três anos.
No entanto, a aprovação deste plano não é o último passo para Atenas. Para o governo grego receber efectivamente os fundos, que deverão ser de 45 mil milhões já este ano, as medidas de austeridade têm de ter a aprovação final dos chefes de Estado da Zona Euro. A reunião decorre sexta-feira, 7 de Maio, em Bruxelas."
Desta quantia, Portugal vai emprestar à Grécia 2064 milhões de euros, anunciou ontem Teixeira dos Santos. O ministro das finanças português sublinhou que "não há risco de Portugal perder dinheiro" com esta operação, que não foi desenhada para "ganhar dinheiro", mas sim para "dar estabilidade à moeda única".
Assim sendo, o executivo grego compromete-se a reduzir o défice para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) até ao final de 2014 através de poupanças de 30 mil milhões de euros nos próximos três anos, além dos 4,8 mil milhões já anunciados para 2010. No final de 2009, o défice orçamental da Grécia era de 32,2 mil milhões de euros, o que correspondia a 14% do PIB.
No entanto, o ministro das Finanças grego, Georges Papaconstantinou, anunciou ontem a revisão em baixa da previsão do crescimento económico em 2010, para menos 4% do PIB, contra os menos 2% previstos anteriormente. Este responsável afirmou que o país espera "voltar o mais depressa possível" a financiar-se no mercado, para não ter de usar a totalidade da ajuda da União Europeia e do FMI prevista para os próximos três anos.
No entanto, a aprovação deste plano não é o último passo para Atenas. Para o governo grego receber efectivamente os fundos, que deverão ser de 45 mil milhões já este ano, as medidas de austeridade têm de ter a aprovação final dos chefes de Estado da Zona Euro. A reunião decorre sexta-feira, 7 de Maio, em Bruxelas."
Notícia Intregal em http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1559261
Sem comentários:
Enviar um comentário